No próximo dia 27 de Novembro estreia em todo o país o filme “Irmã Dulce”, obra inspirada na trajetória da freira baiana que dedicou a sua vida para servir e cuidar dos mais doentes e necessitados. O filme conta a emocionante história da mulher que, mesmo tendo sido indicada ao prêmio Nobel da Paz, chamada em vida de “Anjo Bom da Bahia” e beatificada pela Igreja católica, nunca se importou com títulos, e cujo único objetivo era confortar os necessitados, cuidar dos doentes e amparar os miseráveis a qualquer custo, com ou sem ajuda alheia. | |
Sua linda história é profundamente inspiradora. Cada etapa do caminho que percorreu demonstra a sua fé e servidão aos desígnios de Deus, sempre ajudando os mais pobres e espalhando o bem. Veja o trailer do filme:
| Entre as estimas e reconhecimentos mais notáveis que recebeu estão: - O convite para subir ao altar com o Papa João Paulo II, durante sua primeira visita ao Brasil, no ano de 1982; - A indicação ao Prêmio Nobel da Paz de 1988; - A beatificação em 22 de Maio de 2011, autorizada pelo Papa Bento XVI, quando passou a ser conhecida como “Bem-Aventurada Dulce dos Pobres”. |
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Antes de fazer os seus votos perpétuos, Irmã Dulce se chamava Maria Rita. Nasceu e foi criada em Salvador, apresentando ainda muito nova uma clara predestinação religiosa.
Sempre era vista rezando por seus parentes e vizinhos e não cansava de pedir a Santo Antônio que lhe enviasse sinais esclarecendo a sua maior dúvida na época: deveria ela se casar ou se tornar freira? A resposta foi se elucidando à medida que crescia o seu desejo de amparar àqueles que dela precisavam, e a partir dos treze anos de idade sua casa foi transformada num centro para atender a todos que lhe procuravam pedindo ajuda, tendo como principais auxiliares e apoiadores alguns membros de sua família. Tinha uma ligação mais do que especial com a mãe, a quem decidiu homenagear na escolha do nome que lhe seguiu desde a sua segunda década de vida até o fim, quando faleceu aos 77 anos.
Em 1933 Maria Rita já era professora primária formada e poucos meses depois pôde, enfim, tomar o hábito e tornar-se freira. A primeira missão que recebeu em sua vida religiosa foi ensinar, numa escola mantida pela igreja em uma comunidade nos arredores da Cidade Baixa, também em Salvador. Suas funções e deveres na congregação eram muitos, contudo, devido a necessidade de fazer mais pelos necessitados, impulsionada pelo sentimento de compaixão, em 1937 se uniu ao Frei Hildebrando Kruthanp, criando o Círculo Operário da Bahia, voltado para a difusão das cooperativas e da promoção cultural dos operários, bem como para a defesa dos seus direitos como empregados e cidadãos.
Em 1939, a obstinada jovem inaugurou o Colégio Santo Antônio, focado na formação de trabalhadores mais carentes e de seus filhos. Em meio a tantas dificuldades e vitórias, Irmã Dulce não sossegava e continuava abrigando pessoas sem recursos, onde conseguia mantê-las, até transformar em albergue, para abrigar os menos favorecidos, o galinheiro do Convento de Santo Antônio, que mais tarde se tornou o Hospital Santo Antônio, um verdadeiro complexo voltado para o atendimento médico, social e educacional dos mais pobres.
Sua lista de benfeitorias é admirável. Sua bondade, seu desapego das coisas materiais, seus esforços incansáveis e a sua dedicação sem limites para com aqueles que a ela recorriam, transformaram a Irmã Dulce em um verdadeiro exemplo a ser seguido por todos nós, demonstrando na prática que através da fé e do amor Cristão podemos fazer deste um mundo melhor para todos.
Sempre era vista rezando por seus parentes e vizinhos e não cansava de pedir a Santo Antônio que lhe enviasse sinais esclarecendo a sua maior dúvida na época: deveria ela se casar ou se tornar freira? A resposta foi se elucidando à medida que crescia o seu desejo de amparar àqueles que dela precisavam, e a partir dos treze anos de idade sua casa foi transformada num centro para atender a todos que lhe procuravam pedindo ajuda, tendo como principais auxiliares e apoiadores alguns membros de sua família. Tinha uma ligação mais do que especial com a mãe, a quem decidiu homenagear na escolha do nome que lhe seguiu desde a sua segunda década de vida até o fim, quando faleceu aos 77 anos.
Em 1933 Maria Rita já era professora primária formada e poucos meses depois pôde, enfim, tomar o hábito e tornar-se freira. A primeira missão que recebeu em sua vida religiosa foi ensinar, numa escola mantida pela igreja em uma comunidade nos arredores da Cidade Baixa, também em Salvador. Suas funções e deveres na congregação eram muitos, contudo, devido a necessidade de fazer mais pelos necessitados, impulsionada pelo sentimento de compaixão, em 1937 se uniu ao Frei Hildebrando Kruthanp, criando o Círculo Operário da Bahia, voltado para a difusão das cooperativas e da promoção cultural dos operários, bem como para a defesa dos seus direitos como empregados e cidadãos.
Em 1939, a obstinada jovem inaugurou o Colégio Santo Antônio, focado na formação de trabalhadores mais carentes e de seus filhos. Em meio a tantas dificuldades e vitórias, Irmã Dulce não sossegava e continuava abrigando pessoas sem recursos, onde conseguia mantê-las, até transformar em albergue, para abrigar os menos favorecidos, o galinheiro do Convento de Santo Antônio, que mais tarde se tornou o Hospital Santo Antônio, um verdadeiro complexo voltado para o atendimento médico, social e educacional dos mais pobres.
Sua lista de benfeitorias é admirável. Sua bondade, seu desapego das coisas materiais, seus esforços incansáveis e a sua dedicação sem limites para com aqueles que a ela recorriam, transformaram a Irmã Dulce em um verdadeiro exemplo a ser seguido por todos nós, demonstrando na prática que através da fé e do amor Cristão podemos fazer deste um mundo melhor para todos.